O dia que o Brasil parou. E mudou. E, a cima de tudo, PENSOU.

Este não é um post sobre a manifestação, suas causas, seus objetivos, nem sobre partidos políticos, sobre esquerda ou direita. Ë um post sobre Comunicação.

Eu, como todo profissional de Comunicação e Marketing, independente das minhas ideologias, protestos, defesas ou ideais, às quais defendo quando se trata do meu ambiente pessoal, me emociono com o poder da comunicação e da revolução que qualquer ideal possa ter diante das redes sociais. O poder mobilizador das mídias coletivas é, no mínimo, emocionante e inspirador.

Segundo informações do Estadão e do mapeamento online feito pela Scup, os comentários, posts, fotos, independente de suas opiniões, impactaram potencialmente mais de 79 milhões de internautas até ontem (segunda-feira, 17 de junho de 2013). Contra ou a favor, com foco definido ou com vários focos, sem saber direito o que fazer ou o que dizer, uma massa desconexa ou não, mas olhando pelo lado comunicativo da ação, o povo ganhava voz imediata, repercutida ao vivo, sem fronteiras. Isso gera um marco histórico ao nosso País. Se temos inúmeras dúvidas ainda de como vai ser o final desse capítulo de manifestações, qualquer que seja ele, já virou histórico.

As redes sociais e a comunicação coletiva através dos meios digitais, principalmente, ajudaram a levar mais de 230 mil pessoas às ruas nas principais capitais do País. Imagine organizar essa multidão sem as redes sociais e a comunicação coletiva? Imagine como era muito mais difícil qualquer tipo de manifestação no passado, na época da ditaura ou mesmo mais recente, no impeachment de 92 do ex-presidente Fernando Collor de Mello. Qualquer que seja a causa e as lutas dos movimentos dos últimos dias e os muitos outros que tem acontecido no planeta nos últimos tempos, já proporcionamos uma mudança história de comunicação e pensamento, uma vez que as redes sociais são populares e democráticas.

Foto: Fábio Motta/Estadão

Não há dúvida de que este é um momento de transformação da sociedade, LINDO de ver de perto. Já vimos o mesmo acontecer em outros países, por outros grupos, com outras ideologias e protestos, em outras guerras, mas não havia acontecido de forma tão contundente no Brasil ainda. E ver isso ao vivo e a cores, nas ruas, nas janelas, nos carros ou na tela do computador, do smartphone ou do tablet, não importa. A revolução digital está acontecendo aqui e agora. E mais do que lutar por qualquer causa, a revolução digital faz algo muito mais significativo, ela faz o povo, acima de tudo, PENSAR. E não é pensar, discutir, debater e se mobilizar para ver o último capítulo da “Avenida Brasil” ou o jogo da Seleção, mas é pensar sobre aquilo que realmente importa. É lindo de ver que estamos criando, ou recriando, uma atuação cidadã consciente, usando os meios digitais para popularizar e discutir o que realmente muda um país.

As principais hastags dos protestos: #vemprarua #ogiganteacordou #sp17j #passelivre #VerasQueUmFilhoTeuNaoFogeALuta #PrimaveraBrasileira #changebrazil

Essa apresentação do Luli Radfahrer é sensacional para esse momento:

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