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O perfil do novo profissional de marketing

sábado, 10 de setembro de 2011

O Grupo Michael Page, em parceria com o Mundo do Marketing, realizam uma pesquisa para entender o momento que vive o profissional de marketing, seu perfil e visão de futuro.

Em um mundo repleto de mudanças constantes, o profissional de marketing tem sido cada vez mais exigido pelas empresas e pela sociedade. A carreira passou a ser bastante abrangente e cada profissional da área tem que lidar com diversas e novas variáveis para garantir uma entrega de marketing consistente e de qualidade. Ser um profissional de marketing hoje é um grande desafio!

Para participar da pesquisa, acesse esse link: https://www.surveymonkey.com/s/X9WYL3C

BranchOut: o novo concorrente do Linkedin no gigante Facebook

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Se você é usuário ativo do Facebook deve ter notado que nos últimos dias uma onde de um tal aplicativo chamado BranchOut invadiu todos os perfis.

O BranchOut é uma espécie de Linkedin dentro do Facebook. Nele é possível, inclusive, exportar seu perfil do Linkedin completinho para o Facebook. Agora os internautas tem a possibilidade de concentrar também seus dados profissionais no Linkedin e procurar vagas abertas. Do mesmo modo, as empresas usam o novo aplicativo para oferecer novas oportunidades de trabalho ao mercado.

O Facebook já é o gigante das redes sociais e o Linkedin atingiu recentemente mais de 100 milhões de usuários. Vai ser uma briga boa de gigantes pelo lado profissional dos usuários. Alguém aposta quem ganha?

A grande vantagem do Facebook é que prove toda a informação do indivíduo (pessoal e profissional) em uma única rede. Facilitando os contatos, recomendações, indicações de vagas e etc. Por outro lado, há ainda quem goste de manter a vida profissional bem separada da pessoal e ai o Linkedin se aponta como favorito.

Você já usou o BranchOut?

Quer ser um bom profissional de mídias sociais?

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Esse post é especial para Gabriela Ramos (@gabiramospp), que me mandou um e-mail aqui pelo Blog perguntando o que deveria fazer para conseguir um bom emprego atuando com mídias sociais.

Então aqui vai a indicação de um artigo da dicas básicas, mas muito relevantes sobre mídias sociais: http://me.lt/9Le9

E aproveito para complementá-lo com algumas dicas também. Vou começar falando do primeiro item: os especialistas em mídias sociais.

A grande maioria das empresas que conheço cede a responsabilidade pelas mídias sociais a pessoas despreparadas que, ou conhecem muito de marketing, mas não tem nenhuma ou muito pouca noção das ferramentas de redes sociais, ou contratam pessoas que entendem muito de mídias sociais, mas tem poucas noções estratégicas de marketing voltado para o relacionamento. O segredo está no equilíbrio!

A pessoa certa para atuar nas empresas com social media é aquela que possui um equilibrio entre os conhecimento de marketing e as ferramentas de redes sociais, sabendo dar na medida certa informação útil aos internautas e criar vínculos saudáveis entre eles e as marcas.

Quando falamos de mídias sociais, o próprio nome já diz “social = relacionamento”, portanto, fica óbvio que não há uma receita de bolo a ser seguida na atuação no mundo virtual das mídias sociais. Tudo o que se trata de relacionamento é impossível prever, por isso, aceite que as mídias sociais tem que ter atuação baseada no bom-senso. Essa talvez seja a única regra dessa história toda, que é possível de ser seguida. O resto é sempre uma surpresa, por isso, o profissional dessa área tem que entender de tudo um pouco: das ferramentas, de marketing, de comunicação, de pesquisa, de antropologia, de história, de humanização, de gente…não é uma tarefa fácil, mas é possível. Se você quer ser um bom profissional de social media, tenha bom-senso e seja um grande estudioso de comportamento humano.

Além disso, para os profissionais que atuam com social media, conformem-se, pois tentativa e erro são partes importantes e indissolúveis desse processo, portanto: tente, acerte, agradeça, tente, erre e peça desculpas. Quando menos você perceber verá que pegou o jeitinho da coisa e, mesmo sem regras claras, o casamento entre sua marca e seus consumidores terá dado certo.

Um longo caminho começa com o primeiro passo

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

A primeira rede social com a qual temos contato é a família. Já crescemos inseridos nessas ligações automáticas de sangue. E, aos poucos, outras redes vão se formando, como a dos amigos da escola, a turma do prédio, a galera da viagem para o exterior, os colegas da faculdade, o pessoal da balada, a família do namorado(a), os profissionais do trabalho e por aí vai.

As redes sociais nos completam e nos tornam únicos, ao mesmo tempo. Não existe uma só rede da qual você faça parte, mas uma gama enorme de redes que se encaixam em algum ponto, através de algum nó. Com o passar do tempo e sua inclusão em determinada rede, vai perceber que sua prima conhece um cara que trabalha na empresa da qual seu amigo de faculdade faz parte e isso que dizer que, no fundo, estamos todos interligados e essa não é uma conclusão surpreendente.

Estamos todos ligados em nossas centenas de redes sociais e elas nos permitem, com suas variedades e características próprias, sermos pessoas completas. A experiência de alguém de sua rede se soma a sua e se transmite para outros integrantes e, assim, o conhecimento que está nas pessoas não morre e ultrapassa a fronteira do tempo e do espaço, completando os conhecimentos que você tem com outros que não possui. O conhecimento de lutas marciais como judô e o caratê, por exemplo, nunca morrem porque são conhecimentos passados de geração para geração. Pessoas possuem determinados conhecimentos e passam a outras, como um legado a ser deixado, em um processo natural. È a chance de eternizar parte de nós, que nosso corpo físico não permite. Compartilhar conhecimento é abrir os braços, de certa forma, para a vida eterna.

Ao mesmo tempo que as redes sociais nos permitem compartilhar e nos completar, elas nos permitem a multiplicidade também. Multiplicidade de nossa própria essência, nos tornando nós únicos para que determinada rede funcione, mas ao mesmo tempo permite que partilhemos de várias redes, nos dando a honra de mostrar as milhares de facetas nas quais o ser humano pode se desdobrar. Pense comigo, você tem sua rede familiar, sua rede do trabalho, sua rede de amigos do bar. Em cada uma delas você é uma pessoa e, ao mesmo tempo, não deixa de ser você. Fazer parte de redes sociais diferentes nos permite complementariedade e multiplicidade, dentro de um universo único: você.

Por esses e outros pensamentos, por essas e outras possibilidades que estudar redes sociais me fascina. Foi então que me juntei a outras pessoas com esse mesmo interesse em comum e, então, surgiu o NIRS – Núcleo de Inovação e Redes Sociais. Um grupo de pessoas disposta a estudar diversos formatos e possibilidades, conceitos, comportamento e tudo o mais que estiver relacionado com redes sociais e envolva essas duas faces intrigantes e complexas: pessoas e relacionamentos.

Bom, ninguém disse para nós do NIRS que isso ia ser fácil, ao contrário, estamos cientes de que a hipótese mais provável é que encontremos mais perguntas do que respostas. Mas, se nem sequer fizermos as perguntas, jamais chegaremos às respostas. O início de um longo caminho é sempre o primeiro passo…

Você pode acompanhar e participar do NIRS através do Twitter @nucleoIRS (siga também as hashtags #inovadoresespm) ou no blog do NIRS.

Por Suzie Clavery Caldas
Participante do NIRS, comunicóloga, blogueira, aventureira e apaixonada por redes sociais e social media.
www.suzieclavery.com.br/blog
@suzieclavery

O valor da comunicação

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Quando me formei em Design Gráfico saí da faculdade disputando o mercado de trabalho com formados e não-formados. Eu realmente não tinha noção do quanto esse mercado ligado à comunicação poderia ser amplo.

Em algumas profissões como medicina e advocacia, é necessário ter estudo comprovado para exercê-las. Tirando o fato de que em qualquer profissão existem charlatões, os recém-formados disputam de forma um pouco mais leal entre eles mesmos e os bons profissionais são valorizados.

No design, na publicidade, no marketing, na comunicação, não. Ainda não se vê uma diferença significativa entre profissionais e amadores. E existe uma grande, uma enorme diferença aí.

A verdade é que não importa ter um diploma ou não, se a pessoa realmente for um profissional brilhante. Mire-se em Steve Jobs, ele é um exemplo perfeito. Jobs não é formado em nada, mas lidera a Apple de uma forma incrível, entusiasta e inovadora. Simplesmente admirável! Se você for como Jobs, realmente não precisa de um diploma para ter sucesso, mas, se for um simples mortal, aprenda a ser um sensacional auto-didata ou realmente esteja disposto a estudar um pouquinho para se tornar um bom profissional.

Estudar comunicação vai te mostrar que não basta saber usar o Photoshop e conhecer linguagens html para realizar bons trabalhos. Dominar as ferramentas não quer dizer que você terá criatividade, bom senso, estética ou saberá algo de cor, contraste, useabilidade, navegabilidade, comportamento do consumidor e milhares de outras coisas. Construir um site vai muito além de saber usar o Dreamweaver.

Aliás, na minha opinião, saber usar as ferramentas é só um detalhe no processo, afinal, “uma idéia vale mais do que mil palavras” (ou mil ferramentas).

Obviamente algumas empresas contratam profissionais assim, despreparados. Isso porque elas, as próprias empresas, estão despreparadas. Ainda falta cultura para valorizar a arte e a comunicação como profissão e respeitar os profissionais desse setor como reais conhecedores do assunto.

Ainda se contratam maus profissionais de comunicação, olhando-se apenas a questão financeira imediata: bons profissionais custam caro, maus profissionais vendem-se por pouco. Mas será que no final das contas esse retorno, a princípio positivo, sobre investimento é real?

Já dizia Pablo Picasso, “Alguns pintores transformam o sol em mancha amarela. Outros transformam a mancha amarela em sol”

Já vi muitos casos de empresas que contataram esses profissionais despreparados e investiram em grandes quantidades de impressão de malas-diretas e não tiveram um único retorno. Sabe o que aconteceu? Ninguém entendeu o conteúdo da comunicação, embora a peça estivesse impecavelmente colorida e destacada.

Já vi casos de empresas que contaram webdesigners para desenvolver seus sites e geraram lindos visuais, às vezes atrativos até demais na telinha do computador, com Flash e mil elementos piscando em um curo espaço de pixels. Sabe o que aconteceu? O site não registrava os visitantes, não fazia corretamente as estatísticas dos visitantes, links acessados, etc. Outro não possuía a menor noção de navegabilidade e irritava os usuários com tantos cliques para se chegar às informações básicas.

O resultado para empresas que contratam esses profissionais despreparados, esses que transformam o sol em mancha amarela, é sempre o mesmo: economiza-se no princípio da comunicação e gasta-se muito, mas muito mais para consertar toda a trapalhada.