Na crise do Egito as mídias sociais não são coadjuvantes

Para mim, que trabalho com comunicação, marketing e mídias sociais, uma das imagens mais marcantes dos recentes conflitos no Egito é essa:

As redes sociais têm sido um dos principais meios usados pelos manifestantes para convocar os protestos.

Manifestantes pedem a saída do presidente Hosni Mubarak, que há 30 anos comanda o país. Nomeações excepcionais de vice-presidentes e primeiro-ministro nos últimos dias são manobras de Hosni Mubarak para não deixar o governo.

A população tem feito protestos há vários dias e o governo tem tentado detê-los de diversas formas. A internet e o sinal de telefones celulares estão fora do ar no país, de acordo com os manifestantes, embora o governo negue intervenção. Usuários e hotéis em vários pontos do país, assim como repórteres e blogueiros, também informaram que o acesso à web está interrompido.

A imagem que destaco nesse post representa o poder das mídias sociais, que são usadas para expressar a voz do povo. As mídias sociais entraram em nossas vidas para nos dar liberdade de falar, opinar, contradizer, de sermos que somos, de termos voz individual e, principalmente, coletiva.

O Google tem ajudado os manifestantes a driblar o bloqueio à internet no Egito, criando o acesso ao Twitter via telefone. Um programa grava mensagens deixadas na caixa postal de um telefone internacional e posta o conteúdo no Twitter usando a hashtag “#egypt”, junto a um link para o arquivo de áudio. As mensagens estão no @speak2tweet. Sensacional!

Cada dia mais vemos uma “nova era” trazida à tona pelas mídias sociais. É impossível não notar como as redes sociais virtuais invadiram nossa vida, transformaram nossos hábitos e explodiram um dos nossos melhores sentimentos humanos: a solidariedade!

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