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Mídias sociais: aproximação ou distância entre as pessoas?

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Assisti este video recentemente e fiquei me perguntando se algumas (ou muitas) vezes as redes sociais não nos deixam virtualmente próximos e pessoalmente longe das pessoas.

Obviamente as mídias sociais facilitam muitos contatos à distãncia. Uma mãe que mora no Brasil consegue ter notícias do filho que faz intercâmbio na Austrália. A namorada consegue estar de certa forma próxima ao companheiro, mesmo que ela esteja na Espanha e ele no México para uma viagem de negócios.

Não há como negar que as longas distâncias se encurtam de alguma forma com as mídias sociais, mas será também que as pequenas distâncias não se alogam com elas?

Parace um pouco contraditório, mas é real. Já reparou quantos pais reclamam que os filhos não saem mais do quarto, vivem navegando e até o chamado para o jantar é feito via Twitter? Quantas mães ficam sabendo da vida dos filhos pela Internet, mas há muito tempo não perguntam, ao vivo, como eles estão ou quais são as novidades, mesmo que eles estejam no quarto ao lado? Quantos jovens passam a tarde jogando videogame e não descem mais no playground do prédio para bater uma bola com os amigos? Quantas pessoas tem um milhão de amigos virtuais, mas nunca sequer bateram na porta do vizinho para conhecê-lo ou deram “bom dia” ao entrar no elevador?

As mídias sociais facilitam muitos contatos, mas ainda há muito o que aprender com elas. È importante pensarmos que as mídias sociais são um complemento do relacionamento humano, mas não a totalidade.

Sabe a frase da propaganda daquela famosa bandeira de cartão de crédito: “….Não tem preço!”, pois é, nenhum contato virtual supera um telefonema sincero no dia do aniversário do seu amigo, um abraço apertado em um momento de dor, um sorriso companheiro no encontro dos amigos, o olhar amoroso dos pais para os filhos e dos filhos para os pais. #ficaadica

Um longo caminho começa com o primeiro passo

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

A primeira rede social com a qual temos contato é a família. Já crescemos inseridos nessas ligações automáticas de sangue. E, aos poucos, outras redes vão se formando, como a dos amigos da escola, a turma do prédio, a galera da viagem para o exterior, os colegas da faculdade, o pessoal da balada, a família do namorado(a), os profissionais do trabalho e por aí vai.

As redes sociais nos completam e nos tornam únicos, ao mesmo tempo. Não existe uma só rede da qual você faça parte, mas uma gama enorme de redes que se encaixam em algum ponto, através de algum nó. Com o passar do tempo e sua inclusão em determinada rede, vai perceber que sua prima conhece um cara que trabalha na empresa da qual seu amigo de faculdade faz parte e isso que dizer que, no fundo, estamos todos interligados e essa não é uma conclusão surpreendente.

Estamos todos ligados em nossas centenas de redes sociais e elas nos permitem, com suas variedades e características próprias, sermos pessoas completas. A experiência de alguém de sua rede se soma a sua e se transmite para outros integrantes e, assim, o conhecimento que está nas pessoas não morre e ultrapassa a fronteira do tempo e do espaço, completando os conhecimentos que você tem com outros que não possui. O conhecimento de lutas marciais como judô e o caratê, por exemplo, nunca morrem porque são conhecimentos passados de geração para geração. Pessoas possuem determinados conhecimentos e passam a outras, como um legado a ser deixado, em um processo natural. È a chance de eternizar parte de nós, que nosso corpo físico não permite. Compartilhar conhecimento é abrir os braços, de certa forma, para a vida eterna.

Ao mesmo tempo que as redes sociais nos permitem compartilhar e nos completar, elas nos permitem a multiplicidade também. Multiplicidade de nossa própria essência, nos tornando nós únicos para que determinada rede funcione, mas ao mesmo tempo permite que partilhemos de várias redes, nos dando a honra de mostrar as milhares de facetas nas quais o ser humano pode se desdobrar. Pense comigo, você tem sua rede familiar, sua rede do trabalho, sua rede de amigos do bar. Em cada uma delas você é uma pessoa e, ao mesmo tempo, não deixa de ser você. Fazer parte de redes sociais diferentes nos permite complementariedade e multiplicidade, dentro de um universo único: você.

Por esses e outros pensamentos, por essas e outras possibilidades que estudar redes sociais me fascina. Foi então que me juntei a outras pessoas com esse mesmo interesse em comum e, então, surgiu o NIRS – Núcleo de Inovação e Redes Sociais. Um grupo de pessoas disposta a estudar diversos formatos e possibilidades, conceitos, comportamento e tudo o mais que estiver relacionado com redes sociais e envolva essas duas faces intrigantes e complexas: pessoas e relacionamentos.

Bom, ninguém disse para nós do NIRS que isso ia ser fácil, ao contrário, estamos cientes de que a hipótese mais provável é que encontremos mais perguntas do que respostas. Mas, se nem sequer fizermos as perguntas, jamais chegaremos às respostas. O início de um longo caminho é sempre o primeiro passo…

Você pode acompanhar e participar do NIRS através do Twitter @nucleoIRS (siga também as hashtags #inovadoresespm) ou no blog do NIRS.

Por Suzie Clavery Caldas
Participante do NIRS, comunicóloga, blogueira, aventureira e apaixonada por redes sociais e social media.
www.suzieclavery.com.br/blog
@suzieclavery

Quem disse que o consumidor só reclama na Internet?

terça-feira, 18 de maio de 2010

Com a Internet, mais do que nunca, o consumidor virou o foco de atenção das empresas. Todas as marcas querem saber o que o webmundo tem a dizer a seu respeito. Muitas histórias já ouvimos de consumidores que fizeram reclamações e o buzz online deu certo, repercutindo pela Internet, chegando até as empresas – que agora estão cada vez mais preocupadas com sua imagem diante do universo virtual – até a resolução de problemas.

Não é por acaso que surgem todos os dias comunidades no Orkut, perfis no Twitter, blogs, fóruns e sites como o Reclame Aqui e o Reclamão.Com , com o intuito de direcionar críticas – nem sempre construtivas – a todo tipo de marca.

Se por um lado a Internet deu propagação em grande escala a
à voz do consumidor, às vezes, pela quantidade de reclamações x a quantidade de elogios, as empresas têm uma percepção distorcida sobre sua imagem de marca. Essas análise de marca tem que ser amplamente aprofundada na Internet, pois análises superficiais podem trazer erros graves de interpretação!

Mas para quem pensa que na web só as reclamações têm vez, surgem também sites que trazem à tona boas experiências com as marcas, como o Elogie Aki e o Kekanto.

Todos nós, como consumidores, temos que saber reclamar sim, mas é importante saber reconhecer o que há de bom – e com certeza há – em cada marca. Se a Internet tem ajudado a tornar o consumidor o centro das atenções e igualar o relacionamento de marcas e pessoas, é importane que saibamos também balancear reclamações e elogios nesse relacionamento, afinal, as marcas também merecem reconhecimento.

Uma sátira ao Twitter

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Esta animação é uma sátira ao Twitter e, principalmente, aos tuiteiros. Certamente dá para se pensar o quanto já somos hoje dependentes do microblog e de outras redes sociais e o quanto a tecnologia tem nos afastado da vida social real. A troca de olhares hoje em muitos relacionamentos é feita via webcam e todos podemos hoje ser celebridades da Internet, mas para quem? Nós mesmos?